Que bom que você veio!
Vamos conversar?

Se você chegou até aqui, é provável que já me conheça, mas deixe que eu me apresente: eu sou a Rafaela Marques, tenho 37 anos e moro em São Luís (MA). Não é difícil encontrar textos meus por aí, sobre os mais variados assuntos. Parte deles escrevi por compromisso profissional, outra parte, por pura necessidade de me expressar. Gosto de dizer que, antes de tudo, sou redatora. Escrever é o que eu gosto de fazer e o fundamento da minha vida profissional.
Concluí duas graduações em Comunicação Social – Jornalismo, pela Universidade Federal do Maranhão, e Publicidade e Propaganda, pela Universidade Ceuma.
Fiz o mestrado em Estudos de Cultura e Territorialidades da Universidade Federal Fluminense, um programa interdisciplinar com um olhar muito inovador para questões de identidade e territórios. Apresentei a dissertação em 2018. Tive como campo de pesquisa o período eleitoral de 2016, tematizando questões relativas ao pentecostalismo, pós-verdade, algoritimização e publicidade direcionada ao campo religioso. A dissertação antecipava discussões que se tornariam centrais para o Brasil nos anos seguintes. Atualmente, integro o Laboratório de Estudos Socioantropológicos em Política, Arte e Religião da UFF (LePAR).
Em 2021, senti a necessidade de buscar uma atualização sobre métodos de investigação jornalística, considerando as abordagens emergentes do Jornalismo de Dados, as aplicações cotidianas da Lei de Acesso à Informação e a popularização de novos formatos, como podcasts. Cursei, então, o MBA em Jornalismo Investigativo do Instituto de Direito Público de Brasília.
No doutorado, sigo no encalço desses dois fenômenos que sacodem a atualidade: a ascensão de um tipo de religiosidade que se identifica com a extrema-direita, e a afirmação das plataformas e redes digitais como espaços publicitários propícios à disseminação de conspiracionismos, negacionismos e pânicos morais. Pensar e desvendar ambos é urgente para o futuro da democracia e da vida social.
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Mas essa trajetória acadêmica é fruto de um longo processo de amadurecimento que me levou para longe, e que depois me trouxe de volta ao ponto de partida. Eu já havia sido repórter, assessora de imprensa e redatora publicitária, e já havia fundado uma agência de comunicação digital, quando percebi que só seria feliz se meu trabalho refletisse e expressasse tudo aquilo que eu acredito – e eu acredito na democracia, na igualdade de direitos, na participação cidadã e sobretudo no poder transformador da comunicação.
Com vontade desaprender pra aprender tudo de novo, só que de outro jeito, tomei a decisão de mudar de cidade e virar a chave. Morei no Rio de Janeiro entre 2015 e 2018 e em São Paulo entre 2019 e 2022. Trabalhei como gestora no LAB.Rio, laboratório de inovação para a Participação Social vinculado à Prefeitura do Rio, colaborei com diversas ONGs, fui fixer de repórter estrangeiro, gastei sola de sapato indo ver com meus próprios olhos algumas das tragédias e das potências do Brasil. E tenho muito orgulho de tudo isso.
Em 2023, já mãe, e tendo começado a trabalhar em home office antes mesmo da pandemia de Covid-19, decidi que era hora de fazer o caminho de volta para São Luís. Daqui de onde me movo, vejo um horizonte expandido. Posso trabalhar fortalecendo iniciativas nacionais, dar contribuições mais efetivas para o desenvolvimento local e continuar produzindo pesquisa. Se você, como eu, também está disposto a se dedicar à construção da justiça social e tem compromisso sério com a sua comunidade, me manda um e-mail! Vamos juntos!